segunda-feira, 31 de outubro de 2011

amargemdoxingu: vozes não consideradas



Co-produção hispano-brasileira independente, prêmio de Melhor Documentário segundo o Júri Popular do Festival de Paulínia 2011, é uma viagem de barco pelo rio Xingu. Seus moradores são os protagonistas, e têm voz ativa. O primeiro destino é uma comunidade ribeirinha onde surgem as primeiras incongruências sobre a obra de Belo Monte. Em Altamira evidencia-se a falta de transparência e desinformação. A terceira parada acontece na comunidade de agricultores, que serão também afetados pela usina. A primeira parte da viagem termina na Terra Indígena Arara de Volta Grande. Destaque dado à posição indígena, ilustrada com diversas imagens de arquivo na luta contra Belo Monte. A segunda parte começa com o comentário do Bispo Erwin: “todos os projetos da Amazônia são decididos fora da Amazônia”, e segue até Belém, Rio de Janeiro e Brasília. Sem censura, revelam-se os interesses econômicos e políticos em torno do projeto da hidrelétrica de Belo Monte e o papel do governo frente ao gigantesco impacto econômico e socioambiental implicados no projeto. Mais informações aqui.